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Dizem que este hino, composto pela inglesa Sarah Flower Adams e musicada por sua irmã Eliza em 1841, foi a última música tocada pela orquestra do Titanic, enquanto o navio afundava. Há controvérsias, baseadas nos depoimentos de sobreviventes. De qualquer forma, este hino, muito comovente, ficou para a história associado à tragédia de abril de 1912. Agora, ouço no ar esta música tocando suavemente, e penso que alguma coisa também está afundando. Só espero que estejamos entre aqueles que tiveram a sorte de escapar.
Eu a escutei pela primeira vez na década de 50, eu era apenas um menino, e fora assistir a uma exibição gratuita do filme Titanic (produzido em 1953) no Instituto Brasil Estados Unidos, em Belo Horizonte. A música e a cena final da orquestra, tocando sem parar no convés, o navio se inclinando, me acompanharam por muitos anos. 

Além dos filmes, onde aquele com DiCaprio e Kate Winslet talvez seja o mais lembrado pelos Oscars que recebeu, muitos livros (mais de 900 até hoje) foram escritos sobre o Titanic. Eu queria mencionar aqui apenas um, o da autora portuguesa Marina Tavares Dias (que poderia ser minha parente pelos Tavares e pelos Dias, mas não é) intitulado Titanic - Sobre o Oceano da História. O livro, que é um dos pouquíssimos de autor que escreveu em língua portuguesa sobre o naufrágio do Titanic, apresenta muitas ilustrações e descreve o cenário em que se passa a tragédia, sobretudo o das pessoas que compunham a enorme lista de passageiros. Marina descobriu até passageiros portugueses que não foram citados na imprensa, por ocasião do naufrágio.
(20 de abril de 2015, revisto em 2021, Ano II da Covid-19)

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