A história começa na Inglaterra, numa daquelas mansões senhoriais, Brandon Abbas, onde desaparece, sem maiores explicações, uma joia caríssima. Três irmãos Geste, então, fogem e vão se alistar na Legião Estrangeira Francesa, onde se passa a maior parte da ação do livro. Aliás, ele começa mesmo é com um forte, no meio do deserto africano, totalmente deserto, fechado, bandeira tremulando no mastro, e pessoas mortas guarnecendo os postos. Querem mais? Deu até filme, em 1939, com Gary Cooper no papel principal. Ah, no final do livro ficamos sabendo o que aconteceu com a joia.
Carlos G. Vieira
(Livro Beau Geste, Percival Christopher Wren, primeira edição em 1924)
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Marcadores: Livros Antigos
o eBook mais baixado no site da Smashwords, na aba Genealogy. O único em língua portuguesa! Para nós, autores independentes, não é pouca coisa.
E onde encontrar o livro no Brasil? O livro impresso pode ser comprado na loja da Uiclap (online). E também na Amazon.com.br
E a versão para eBook? Também na Livraria Cultura.
E se você estiver em Paris? Também pode encontrar na Fnac. E se estiver na Austrália? Pode acessar o site da Amazon Australia. E se estiver no Canadá e, de repente, quiser ler um livro em português? Muito simples: basta procurar na Indigo. Ah, estamos também na Apple Books.
Resumindo, estamos em todos os lugares. Boas leituras!
Marcadores: Genealogia
O personagem central, Yawara, é um jovem que surge à frente do outro personagem central, João dos Piratiningas, de forma, digamos, inusitada. Este João, que me lembrou um outro, do qual a genealogia me diz que tenho alguma coisa a ver, João de Toledo Castelhanos, é casado com uma filha do famoso Tibiriçá. E, no livro, aparecem nomes vagamente conhecidos: Anhagabaú, Tamanduateí, São Vicente, Martim Afonso de Souza.
Toda a história é contada pelo filho, gerado de forma estranhíssima, de uma certa Vanozza, a Vermelha e Giovanni Pico della Mirandola, morto em 1494, aos 31 anos, em Florença. Este, por sua vez, autor de um livro intitulado Discurso sobre a dignidade do homem. E tal como no famoso romance (que pouca gente leu) de James Joyce, Ulysses, tudo se passa em menos de 24 horas. Eu elegi minha personagem favorita: a índia Raíra. E descarreguei todo o meu repertório de palavrões, que não são poucos, em cima do "frei" Simião. Leiam, e depois me digam.
(livro Yawara, Rodrigo Leão, editora Quelônio, 2021)
(22/02/2022, uma data mágica)
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Marcadores: Lançamentos
Agora, ele nos oferece um livro que fala de uma família brasileira, desde sua formação na cidade paranaense de Ponta Grossa até o desaparecimento de cada um dos membros do casal. É um livro repleto de emoção, recordações e vivência. Em particular, me atraiu o fato de que ele passeia por uma São Paulo que me é familiar, numa época em que a vida fluía mais devagar (mesmo em São Paulo). A propósito, escrevi, o seguinte:
"Eu não tive o prazer de conhecer pessoalmente doutor Osmar e dona Jurema. Ah, mas os conheço bastante bem pelas histórias contadas pelo filho, em longas caminhadas pela praia. Dois arianos como eu. Há muitos anos, o autor me revelou que Osmar havia escrito um romance (Painel Sombrio) e que o livro havia vendido coisa de oito ou nove exemplares. Não acreditei. Hoje diríamos que foi intriga da oposição, uma lenda (tempos depois, o autor esclareceu que aqueles exemplares ele ainda tinha em casa e que o livro teve razoável sucesso no lançamento). Fiquei muito curioso para decifrar este mistério e fui encontrar um exemplar à venda na Estante Virtual. Li e gostei demais. Prova disso é que toda vez que vou a São Paulo, passando pelas ruas do Jardim América, fico tentando descobrir onde Osmar situou cenas de seu romance. Quer maior prova de que o enredo segurou o leitor?"
"Washington Luiz Bastos Conceição tem um dom nato para contar histórias. Aquelas histórias destinadas a impressionar quem as escuta ou lê. Engenheiro de formação, com longa carreira dedicada a resolver problemas técnicos e de administração empresarial, de repente descobriu sua verdadeira vocação aos 76 anos de idade, como declara aqui. É um escritor e não se discute."
(Livro Osmar e Jurema, Washington Luiz Bastos Conceição, 2022)
Você encontra o livro impresso na Loja Uiclap.
(7 de fevereiro de 2022)
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Marcadores: Memórias
E cada conto (são apenas sete) é precedido de uma seleção de letras de músicas, a começar por Quem vem pra beira do mar, de Dorival Caymmi. E a encerrar com Lança Perfume, de Rita Lee. O autor se revela, também, um amante da música popular brasileira.
Eu fico com o último conto, onde o personagem volta a encontrar uma antiga conhecida. "Mas tinha uma coisa que sempre me acompanhou, aqueles anos todos: o seu olhar." E continua, mais adiante: "E eu insistindo em desvendar que ser humano delicado, vivo, era aquele, escondido, que me passava às vezes a sensação de ser alguém de outro tempo." Eu, leitor, acho que deveria ser alguém de outro tempo mesmo, sei não.
(Mutantes incidentais e outros seres inesperados, Álvaro Esteves, 2021, capa de Flávio Brick)
(7 de fevereiro de 2022)
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Marcadores: Contos, Lançamentos