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Os autores dizem que não gostam de ler seus próprios livros. Eu entendo perfeitamente. Depois de algum tempo sem voltar ao livro "Maria Pia et cetera", peguei por acaso um exemplar na estante e comecei a reler. Claro, faria muitas modificações. Mas notei algumas coisas interessantes, como se não tivesse nada a ver com aquilo. O livro fala, principalmente, das mulheres. A começar pelo título, inspirado por Corina. Diz a chamada da contracapa:

"Maria Pia era menina-moça na Vila Real de Nossa Senhora da Conceição do Sabará, em pleno século XVIII. Alice andava pelo País das Maravilhas. Anna saltitava pelo bairro do Rio Comprido, no Rio de Janeiro, para desespero de Hans. Maria da Glória foi rainha aos sete anos de idade. Camila pensou em morar em Lisboa na Rua das Janelas Verdes. Isolda chorava por Tristão. Amalita era amada por Guignard e parece que nunca soube disso. Catarina dizia, e ninguém acreditava, que ela tinha caído no valão de Bonsucesso."

E quais histórias me agradaram mais (são 47 ao todo)? Acho que me emociono ainda hoje com o "O menino que gostava de cavalos" e com "Zócalo". É preciso dizer que, com relação a esta última, presenciei, de passagem e há muitos anos, uma manifestação com nádegas de fora em pleno Paseo de la Reforma, na Cidade do México. É onde a ficção encontra-se com a realidade.

(16 de julho de 2018)


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