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Esta pintura de Nicolas Poussin (1637), que pode ser vista no Museu do Louvre, encerra um mistério fantástico, objeto de muitas especulações. Na versão mais conhecida do quadro (não se sabe bem por quê o pintor fez um outro quadro com o mesmo título e um pouco diferente), os pastores apontam para uma frase enigmática: Et in Arcadia Ego. Segundo uma interpretação, esta frase sem verbo significaria a morte dizendo que ela existe mesmo na utopia grega da Arcádia.
Acontece que um túmulo semelhante ao da pintura foi encontrado em uma pequena vila do sul da França chamada Rennes-le-Château, onde um humilde cura de aldeia (com cerca de 200 habitantes em fins do século XIX), de repente, ficou rico, não se sabe bem por que razão. Certamente, dizem, não foi com missas, casamentos e batizados.
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Daí surgiu a lenda de que o padre Saunière teria descoberto um tesouro, ou documento muito valioso, que lhe trouxe grandes doações de benfeitores. Ele fez inúmeras reformas e construções na aldeia, inclusive uma inusitada "Torre Magdala" em homenagem a Maria Madalena, a quem também é dedicada a pequena igreja da aldeia. Tudo isso foi e ainda será material para livros e romances, teorias conspiratórias, e caçadores de tesouros. Levantou-se a hipótese de que ele teria encontrado uma certa árvore genealógica, guardada sob o altar da pequena igreja. Igreja esta que tem em sua entrada uma escultura demoníaca, coisa também inusitada para um templo católico. Quem tiver curiosidade em saber mais sobre a história do padre Saunière, as diversas versões que cercam sua vida, e a possível ligação disto tudo com o quadro de Poussin, recomendo o livro The Church of Mary Magdalene (no original francês Rennes-le-Château et l'énigme de l'or maudit), de autoria de Jean Markale.

(8 de agosto de 2013)

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