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Meu compadre Otávio me avisa que está de partida para a região do Douro. Vai voltar às raízes, visitar a Quinta da Porta Caseira, dar um abraço em tio Artur, cujos vinhos temos degustado em vários almoços de nossa confraria. Digo-lhe que estou com inveja, e que a inveja mata. Mas, em compensação, acabo de receber de presente este lindo livro de António Barreto sobre as coisas e a gente do Douro, uma nova edição revista e ampliada de 2014. O nome da editora, por si só, já chama a atenção - Relógio D'Água. Segundo o próprio autor, um sociólogo, metade do livro é constituída de fotografias. Tiradas por ele próprio ao longo de muitos anos e outras de patrimônio, muito bem selecionadas por Ângela Camila Castelo-Branco. E quando falamos da região do Douro é preciso mencionar uma singularidade, como aponta o autor. O Vinho do Porto. Este extraordinário produto das vinhas plantadas ao longo do rio e trabalhado pela gente das vinícolas desde sempre. Aqui em casa este ano teremos uma pequena cerimônia que nos fala ao coração. Vamos fazer a entrega de uma garrafa de Vinho do Porto Vintage 2010 a meu neto mais velho, para que seja aberta daqui a muitos anos, talvez no nascimento de seu primeiro filho. Em seguida, abriremos um vintage da safra de 1975. Aqui cultivamos esta tradição, que herdamos de nossos antepassados.
O livro de António Barreto é uma preciosidade. Vale a pena procurar por ele em alguma livraria.
(Livro Douro - rio, gente e vinho, António Barreto, ed. Relógio D'Água, 2014)
(3 de abril de 2015) 

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