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Uma cidade pouco conhecida dos brasileiros em geral, e paradoxalmente tão perto de nós, é Quito, capital do Equador. Esta que é uma das mais antigas cidades das Américas, patrimônio cultural da humanidade, chamada de Reino de Quito em 980 A.C. e que fez parte do império Inca, tem histórias e personagens comoventes.
Edgar Freire Rubio é um caso curioso de livreiro tornado escritor. Nascido em Quito em 1947, de  origem humilde e família de muitos filhos (seu pai era sapateiro), foi desde muito cedo trabalhar na Livraria Cima, esta mesma onde comprei há muitos anos o livro ao lado, em sua terceira edição. Lá, segundo depoimento dele próprio, aprendeu a amar os livros. Trabalhou nesta livraria por 35 anos, e depois mais dez na Libreria Española. Tornou-se, com o tempo, um escritor e historiador. O livro organizado por ele com o título de Quito - Tradiciones, Testimonio y Nostalgia mereceu muitas edições. Atraiu-me, inicialmente, a crônica "Hubo una vez un niño", texto de Susana Cordero. Depois, "O Enigma de Quito" de Benjamín Carrión, "Manuelita Saenz" de Germán Arciniegas e muitas outras histórias. O livro é uma coletânea de artigos, lendas e crônicas, de diversos autores, sobre a vida e os personagens de Quito. Segundo Edgar Freire uma tentativa de manter vivas, para as novas gerações, as tradições da cidade. Só um bibliófilo poderia fazê-lo. Por sua relevância para a vida cultural de Quito, Edgar Freire recebeu a alcunha de "librero de la ciudad". Merecidamente.
(23 de outubro de 2015)

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