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Ninguém, absolutamente ninguém, poderá dizer jamais que foi à cidade do Porto se não passou, entrou e apreciou o Majestic Café, na rua de Santa Catarina. Contam que uma vez perguntaram a Juscelino Kubitschek, em plena Confeitaria Colombo, na rua Gonçalves Dias (Rio de Janeiro), o que mais havia gostado em uma visita recente a Portugal, e ele ele respondeu: "o Majestic... afinal também sou filho de Deus."
Fundado na década de 20 do século passado, o Café, inicialmente, recebeu o nome de Elite, como aquele que existiu na rua da Bahia, em Belo Horizonte. No ano seguinte, mudaram para Majestic, mais ao estilo francês. A minha admiração pelo Majestic vem de longa data. Uma vez amiga minha, retornando de viagem a Portugal, fez questão de me trazer saquinhos de açúcar do Majestic, para provar que lá estivera, como eu havia lhe recomendado. Estão aqui até hoje, intocáveis.
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Contam, também, que o primeiro livro de Harry Potter teve várias páginas escritas em uma das mesas do Majestic, quando J.K. Rowling vivia, em certa época, no Porto.
O Café teve como arquiteto João Queirós, que adotou um estilo Arte Nova. Sempre me lembrou um pouco da Confeitaria Colombo, embora esta seja mais antiga, de 1894. Podemos dizer, com a devida vênia, que são primas.

Então, caros leitores, já sabem. De passagem pela "Antiga, Mui Nobre, Sempre Leal e Invicta Cidade do Porto", não deixem de tomar assento em uma das mesas do Majestic, de preferência no salão, e fiquem apreciando, sem pressa nenhuma, este patrimônio cultural e arquitetônico do Porto.
Fica ali perto do Mercado do Bolhão, outra atração imperdível e do Grande Hotel (como aquele que existiu também na rua da Bahia, em Belo Horizonte, esta que não me sai da lembrança), onde se hospedou D. Pedro II no exílio.
(3 de setembro de 2016, em homenagem à Fernanda e Shinobu)

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