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Mês de julho é mês de muita festa em Campos do Jordão. Pois foi em um destes julhos, com direito a Festival de Inverno (este ano já na 46ª edição) e longas tardes no Baden Baden, que ficamos hospedados no hotel Leão da Montanha, na boa companhia de Lin e Ísis.  E foi lá que comprei o livro do senhor Arie Yaari, falecido em agosto de 2010, em Taubaté. Este livro faz parte da literatura do holocausto. Conta a saga de um jovem, nascido na Polônia em 1922, que passou por onze campos de trabalho forçado durante a Segunda Guerra Mundial, e acabou imigrando para o Brasil, depois de lutar nas guerras da Palestina. É o depoimento impressionante da luta pela vida, assim como também li, emocionado, o livro de Aharon Applefeld, um menino de nove anos que vagou sozinho por dois anos nas florestas da Romênia fugindo dos nazistas.
Arie Yaari, que teve muitas atividades profissionais em São Paulo, acabou construindo o Hotel Leão da Montanha há trinta e cinco anos. Mais tarde foi morar em Taubaté.
Tudo isso me veio à memória, depois que acabei de ler ontem o livro de Amós Oz, "A caixa-preta". Uma coisa puxa a outra. O livro de Yaari foi impresso em 2005, e de Oz em 2007 (as edições que possuo).
(16 de julho de 2015)

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