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Nathaniel Hawthorne nasceu em Salem, Massachusetts,  lugar que ficou famoso na literatura e no cinema pela caça às bruxas em 1692. Dizem os pesquisadores que seu bisavô foi juiz de um processo de bruxaria naquela época e condenou uma mulher (evidentemente inocente). O marido desta lançou, então, uma maldição sobre a família Hawthorne. "Deus haveria de vingar o que os perseguidores de sua mulher haviam praticado." Parece que o peso desta tradição familiar motivou a história do livro. Segundo o próprio autor as famílias carregam os feitos e os malfeitos (para usar um termo corrente aqui no Brasil) de seus antepassados. Ele criou dois ramos familiares no romance: os Pyncheon e os Maule.

Certa época, quando passei uns dias em Lenox, Massachusetts, desfrutando dos cenários relaxantes das Montanhas Berkshire, fiquei sabendo que Hawthorne ali morou (the little red house) no meio do século XIX, já casado e com filhos, e foi exatamente lá onde escreveu The House of the Seven Gables, em poucos meses. O livro foi publicado, pela primeira vez, no início da primavera de 1851. Este livro foi também o primeiro clássico da literatura americana que li com grande dificuldade, ainda adolescente, no saudoso ICBEU da Praça Afonso Arinos, em Belo Horizonte. Trata-se de um perfeito exemplo da chamada literatura gótica, que fala de fantasmas, casarões sombrios, maldições, bruxas e feiticeiros.
(4 de agosto de 2017)

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