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Foi Clarissa, com aquela sensibilidade caraterística, quem me introduziu à edição patrocinada pelo Governo de Minas Gerais do álbum "Cartões de Guignard para Amalita". Alberto da Veiga Guignard, a quem foi dedicado o Museu Casa Guignard (Ouro Preto), foi um dos mais expressivos pintores modernistas do Brasil. Quando tinha 36 anos apaixonou-se por uma moça do Rio de Janeiro, de nome Amalita Fontenelle, e para ela desenhou e pintou muitos cartões pelos mais variados motivos, cartões estes que nunca foram entregues. Por algum motivo desconhecido coube a Oswald de Andrade e a seus herdeiros preservarem este acervo maravilhoso. A coleção, em determinada época, foi oferecida ao Museu e deu origem a uma primorosa edição, infelizmente esgotada. O álbum "Cartões de Guignard para Amalita" é a prova concreta do que pode fazer o Governo para apoiar realmente a Cultura. Nós todos ficamos devendo a Eleonora Santa Rosa e Priscila Freire, e aos patrocinadores, a preservação de um patrimônio cultural riquíssimo. Será que ninguém quer fazer coisa parecida com Sabará?

(25 de setembro de 2012)

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