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Uma vez em Montevidéu apanhamos um táxi aleatoriamente e logo o motorista percebeu que éramos brasileiros. E disse que conhecia pouco do Brasil, mas acrescentou: "Hay una ciudad que me encanta, San Juan de Buena Vista." Eu respondi, surpreso: "Tá brincando? Vou para lá mês que vem."
Qual a probabilidade de um taxista, em Montevidéu, conhecer a cidade do interior do Estado de São Paulo chamada São João da Boa Vista? Todos concordarão que deveria ser zero. E de encontrar um brasileiro que não apenas conhecia, mas iria para SJBV no mês seguinte? Esta possibilidade, matematicamente, não existe.
Agora leio aqui no O Globo que SJBV encabeça as 50 melhores pequenas cidades brasileiras para se envelhecer. Concordo. Por lá passei diversas vezes, a primeira delas quando tinha seis ou sete anos de idade. Está relatado no livro  Armazém Colombo (em nossa Livraria Virtual). Depois tive o prazer de ser ciceroneado por Lourdes e Rogério, várias vezes, e de me hospedar na chácara paradisíaca que eles tinham nos arredores da cidade. Tive oportunidade de conhecer por dentro o fantástico Teatro Municipal, inaugurado em 1914, e agora totalmente restaurado, depois de uma fase de quase abandono. Já é uma tradição a "Semana Guiomar Novaes", em homenagem à grande pianista nascida em São João. Quando se espantam aqui onde moro com meu entusiasmo por SJBV respondo sempre que "lá sou amigo do rei".


(7 de maio de 2017)

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