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Acabei de ler, em plena madrugada, o segundo volume da espetacular história de São Paulo, contada por Roberto Pompeu de Toledo. Trata-se de A Capital da Vertigem. Convivi admirado com personagens dos quais tinha apenas uma ligeira notícia. Ciccilo Matarazzo e Yolanda Penteado. Antônio Prado, Prestes Maia, Adhemar de Barros e Jânio Quadros. A figura de Chateaubriand. Victor Brecheret e sua longa espera pelo Monumento às Bandeiras, que levou 32 anos para ver realizado. Oswald e Mário de Andrade. Tarsila.

 Outro dia, em São Paulo, um taxista discorreu para mim sobre o escultor, descoberto lá nos idos da Semana de Arte Moderna, por Di Cavalcanti, entre outros. O epílogo escrito pelo autor é um pouco pessimista com relação ao presente e futuro de São Paulo. Ele diz que o trânsito tornou-se o símbolo da cidade, e é o assunto preferido dos moradores. De fato, os noticiários das manhãs contribuem muito para isso, com não sei quantos quilômetros de lentidão. 

Apenas para fazer um contraponto, quero declarar que sendo morador da cidade do Rio de Janeiro, e praticante quase diário de caminhadas pelos calçadões das praias do Leblon e Ipanema, tenho também um enorme prazer em andar pela Avenida Paulista, descer Peixoto Gomide (cuja tragédia fiquei sabendo na leitura), virar na Alameda Lorena, descer Melo Alves, assuntar as lojas da Oscar Freire (e lamentar o desaparecimento do Bar Supremo), atravessar a Nove de Julho e comer um kibe na Rosima da Pamplona.

Recomendo a todos a leitura deste livro, publicado em 2014.
(26 de novembro de 2018)

Está chegando na cidade? Temos aqui um pequeno roteiro de São Paulo, um verdadeiro "São Paulo for dummies".

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