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Depois que reli, agora na maturidade, o livro O Minotauro, de Monteiro Lobato, não resisti e comprei toda a coleção (usada) dos ditos livros infantis. Está sendo um reencontro com o passado. Já não sei onde foram parar meus livros que fui ganhando de presente ao longo dos anos, lá em Belo Horizonte. Agora consigo apreciar melhor o grande escritor que foi Monteiro Lobato. Até me questiono como crianças e pré-adolescentes daquela época conseguiam ler, na totalidade, os seus livros, riquíssimos de detalhes e de cultura. Eu tenho a impressão que nós pulávamos alguns parágrafos.

A primeira coisa que me espantou, ao começar a ler Reinações de Narizinho, foi saber que o nome da neta de Dona Benta era Lúcia. Acho que nunca soube - Lúcia Encerrabodes de Oliveira. Pode? Depois, foi conhecer como nasceu a impossível boneca Emília, feita por tia Nastácia, de retalhos e recheada com macela. E que começou a falar por obra e arte do doutor Caramujo. Narizinho mora no Sítio do Picapau Amarelo e tem um primo, Pedrinho, que mora na cidade. Eles vão viver grandes aventuras juntos. Com o Marquês de Rabicó, um comilão de primeira, e o Visconde de Sabugosa. Mas o que realmente me impressionou muito é a qualidade do texto de Monteiro Lobato. Um verdadeiro artesão da palavra escrita. Muito bom, para minha cabeça, fazer esta releitura pela primeira vez. Já não me lembrava de nada.

Carlos G. Vieira (30 de setembro de 2025)


1 Comment:

  1. Washington said...
    Leitura obrigatória e muito apreciada na infância de minha geração, os livros de Monteiro Lobato eram, também, instrutivos: Gramática da Emília e Don Quixote para crianças são exemplos. Levar as crianças a passear em Nova York montados em um rinoceronte é algo extremamente criativo.

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