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 Conheci o Mosteiro, primeiro, por ter assistido a várias missas de domingo na Igreja (hoje Basílica) Abacial de São Sebastião. Considero que foi um privilégio. Uma Avenida Sete onde era possível caminhar tranquilamente até a descida da Ladeira da Barra. Acho que este era o tempo do Abade Dom Timóteo, mineiro de Barbacena e primo de Alceu Amoroso Lima. Depois, conheci as partes acessíveis ao público, e a imensa riqueza cultural que ele preserva.

 O Mosteiro de São Bento da Bahia foi fundado em 1582, e foi o primeiro mosteiro beneditino do Novo Mundo. Mais antigo que aqueles de Olinda e do Rio de Janeiro.  O seu acervo de peças sacras e obras de arte é imenso. A sua biblioteca tem cerca de 300 mil volumes (já imaginou o que é isso?), e talvez possua o maior conjunto de obras raras no Brasil.

 Recentemente fiquei maravilhado com o monumental trabalho de Dom Gregório Paixão e uma equipe de especialistas, livro editado em 2011, quando o Mosteiro completaria seus 430 anos. São 400 páginas de uma qualidade incrível em texto e imagem. Apenas como amostra para bibliófilos, as extremidades do miolo foram douradas.
 Procurei inserir abaixo algumas fotos do corpo do livro para que tenham uma pequena ideia. Clarissa, cujas fotos ilustram a capa de vários livros e Yomutan, um artista que a Bahia nos deu de presente, certamente irão apreciar. E pensar que houve tempo (1911) em que quiseram derrubar o Mosteiro para construir uma sede do governo estadual e fazer um novo traçado da avenida. Tem dó, como dizia Credidio Rosa. Alguém mais poderoso não permitiu. Deo Gratias.

(16 de março de 2019, em homenagem à querida Adriana Schwartz, que já morou na Bahia e hoje mora em São Paulo, no dia do seu aniversário.)






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