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 Nestes tempos conturbados em que estamos vivendo, fui fazer uma releitura do aclamado livro de Philip Roth American Pastoral, publicado em 1997. Este livro deu origem ao filme de mesmo nome de 2016. Devo dizer que é um livro pesado, denso, deprimente em certo sentido. Uma família americana do pós-guerra de 1945, em New Jersey, constituída por um judeu, uma católica e uma filha (Merry), que acaba se tornando uma jainista, e vivendo num quarto imundo em Newark, depois de alguns atentados a bomba e algumas mortes.

O livro nos faz pensar, como vários outros do mesmo autor, sobre a evolução da sociedade americana. Uma luta constante para se subir na vida, conquistar espaços, sobretudo para aqueles descendentes de imigrantes ou das minorias. E a revolta da parcela mais jovem da sociedade contra o intervencionismo americano, no caso deste livro representado pela guerra do Vietnã. Uma boa reflexão para os tempos atuais.

Quais os personagens que mais chamaram minha atenção? A personagem Dawn (que foi Miss New Jersey), casada com Swede, Lou Levov (pai de Swede), e Rita Cohen, uma personagem estranha, não muito explicada no livro, com diversas intervenções ao longo da história.

Este livro de Philip Roth ganhou o Pulitzer Prize em 1997.

Carlos G. Vieira   (18 de julho de 2025)


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